A eleição presidencial deste ano
saiu do marasmo após a queda do jatinho que vitimou o presidenciável Eduardo
Campos. Uma onda chamada Marina Silva abalou o chamado FLAxFLU entre PT e PSDB.
A sucessora da candidatura do ex-Governador de Pernambuco não só produziu uma
reviravolta nas intenções de voto, como também nas estratégias de seus
adversários.
Até a semana passada a candidata
do PSB saltou do 3º. lugar para o segundo no 1º. turno e, com ligeira vantagem
sobre a Presidente Dilma no 2º.. Sintomaticamente, as campanhas de Aécio e
Dilma iniciaram um bombardeio cujo resultados serão mais perceptíveis já nas
pesquisas desta semana.
Analistas prevêem um crescimento
ainda mais consistente de Dilma aliado à queda, desta vez mais importante, da
candidata do PSB. Até mesmo o tucanato antes apagado e desistimulado, esboça
uma reação.
Penso que a reta final desta
eleição nos reserva emoções mais fortes. Com a retomada da dianteira da
Presidenta Dilma num eventual segundo turno contra Marina, os petistas voltam a
especular, confirmando-se esta tendência, a possibilidade da vitória de Dilma
Roussef já no 1º. turno.
Para o mercado e para o Brasil
este seria o melhor resultado. Com a reeleição da Presidenta Dilma em 05 de
Outubro, o governo poderá cuidar mais do Brasil e menos da eleição.
SANTA CATARINA
Aqui no estado a dúvida é ainda
maior. Tanto Blumenau como Santa Catarina revelam-se rebeldes ao poder,
elegendo na maioria das vezes um prefeito opositor ao governador e este na
oposição ao governo federal. Talvez esta falta de sintonia seja o fator
emocionante da eleição por aqui.
De qualquer forma, em um eventual
(agora mais improvável) 2º. turno na disputa ao Palácio do Planalto, poderemos
nos divertir com o depoimento (desta vez obrigatório) do governador Raimundo
Colombo em apoio à reeleição de Dilma. Aliás, apoio este que não apareceu na
campanha até agora.
SENADO
Já para a disputa ao senado
federal, com todo respeito e admiração que tenho pelo nosso Miltom Mendes de
Oliveira, candidato do PT, a única possibilidade de impor aos Bornhausen nova
derrota será mesmo o voto em
Dário Berger , do PMDB.