terça-feira, 23 de setembro de 2014

ELEIÇÃO


A eleição presidencial deste ano saiu do marasmo após a queda do jatinho que vitimou o presidenciável Eduardo Campos. Uma onda chamada Marina Silva abalou o chamado FLAxFLU entre PT e PSDB. A sucessora da candidatura do ex-Governador de Pernambuco não só produziu uma reviravolta nas intenções de voto, como também nas estratégias de seus adversários.

Até a semana passada a candidata do PSB saltou do 3º. lugar para o segundo no 1º. turno e, com ligeira vantagem sobre a Presidente Dilma no 2º.. Sintomaticamente, as campanhas de Aécio e Dilma iniciaram um bombardeio cujo resultados serão mais perceptíveis já nas pesquisas desta semana.

Analistas prevêem um crescimento ainda mais consistente de Dilma aliado à queda, desta vez mais importante, da candidata do PSB. Até mesmo o tucanato antes apagado e desistimulado, esboça uma reação.

Penso que a reta final desta eleição nos reserva emoções mais fortes. Com a retomada da dianteira da Presidenta Dilma num eventual segundo turno contra Marina, os petistas voltam a especular, confirmando-se esta tendência, a possibilidade da vitória de Dilma Roussef  já no 1º. turno.

Para o mercado e para o Brasil este seria o melhor resultado. Com a reeleição da Presidenta Dilma em 05 de Outubro, o governo poderá cuidar mais do Brasil e menos da eleição.

SANTA CATARINA

Aqui no estado a dúvida é ainda maior. Tanto Blumenau como Santa Catarina revelam-se rebeldes ao poder, elegendo na maioria das vezes um prefeito opositor ao governador e este na oposição ao governo federal. Talvez esta falta de sintonia seja o fator emocionante da eleição por aqui.

De qualquer forma, em um eventual (agora mais improvável) 2º. turno na disputa ao Palácio do Planalto, poderemos nos divertir com o depoimento (desta vez obrigatório) do governador Raimundo Colombo em apoio à reeleição de Dilma. Aliás, apoio este que não apareceu na campanha até agora.

SENADO

Já para a disputa ao senado federal, com todo respeito e admiração que tenho pelo nosso Miltom Mendes de Oliveira, candidato do PT, a única possibilidade de impor aos Bornhausen nova derrota será mesmo o voto em Dário Berger, do PMDB.

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